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O Programa Canto Coral da UFRB foi concebido a partir da experiência com o projeto Coral da UFRB, criado em 2007 pela PROEXT e finalizado no início de 2012, sendo retomado em 2013. A experiência com o Coral da UFRB foi reconhecida como importante atividade acadêmica de extensão, pensada com a finalidade de se constituir num instrumento de representação pública da Universidade, e de promover a integração entre as comunidades acadêmicas e regionais do Recôncavo. Para tanto, o Projeto do Coral garantia a participação do público externo, oferecendo 25% das vagas, e realizava apresentações em eventos solenes da UFRB e das instituições públicas locais, bem como em instituições sociais como o Abrigo dos Idosos em Cruz das Almas.

A receptividade local a essa modalidade clássica de canto, pode estar referenciada na tradição secular das Filarmônicas e Liras, presente em muitos dos municípios desse Território, que se mantêm atuantes em Cachoeira, Castro Alves e a própria Cruz das Almas.

Segundo definição do Dicionário Aurélio Coro ou Grupo Coral é um grupo musical composto de cantores, profissionais ou não, que são classificados conforme a tessitura de suas vozes. Um coro misto, com vozes adultas, masculinas e femininas, na música ocidental tradicional e erudita compõe-se de quatro vozes: Baixos, Tenores, Contraltos e Sopranos. Enquanto Canto Coral, ou música coral, é a música escrita especificamente para vozes de coristas (i.e vocalistas; grupo coral).

A modalidade do canto coral surge no ocidente, na crise do período feudal, a partir da Reforma Protestante, na Europa. O Coral na forma de coro é uma forma musical, a exemplo do Coral Luterano ou os corais de Bach, que se desenvolveram nessa época.

 

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Ao longo do tempo, a rigorosa formação de um Coro foi flexibilizada também para grupos não profissionalizantes, disseminando a arte erudita por outros espaços e instituições, além das Igrejas e Teatros.

No Brasil, o Canto Coral foi amplamente difundido, destacando a influência do trabalho de Villa-Lobos e seu Canto Orfeônico nas escolas. Na atualidade o canto coral é praticado em universidades, escolas, igrejas, associações, clubes e empresas, como também por grupos profissionais que realizam um trabalho de grande aceitação.

A iniciativa da PROEXT com o projeto Canto Coral reitera o compromisso da UFRB com o desenvolvimento regional, tanto do ponto de vista acadêmico e socioeconômico, como o cultural e artístico, preservando tradições e proporcionando elevação na formação humana.

Determinada a instituir o Coral da UFRB com qualidade profissional, técnica e artística, a PROEXT propõe o Programa Canto Coral, estruturado e permanente, no qual mantém a experiência iniciada em 2007, com melhores condições e ampliada para atender a todos os campi da UFRB, e a promoção de 6 projetos específicos que se organizam como uma rede, mantendo um fluxo de formação e qualificação de coros, para diversas faixas etárias e nipes de vozes, com foco no público estudantil da educação básica, pública, e de programas sociais desenvolvidos nos municípios, que tenha origem rural (camponeses, ribeirinhos, marisqueiros, artesãos) e quilombolas, além de oficinas e minicursos com vista a manter a renovação e qualificação contínua dos grupos. A iniciativa visa também ampliar a formação para canto, restrita na Bahia.

O Programa é coordenado e executado pela Pró-reitoria de Extensão, através da Coordenadoria de Cultura e de Extensão.

 

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OBJETIVOS

 

1. Objetivos Gerais:

 Desenvolver formação em canto e organização de Coros, com promoção de atividades artísticas e culturais permanentes, voltadas a formação humana, social e estética das comunidades acadêmicas e regionais.

 

2. Objetivos específicos:

 a) Promover a integração da comunidade universitária, através do diálogo musical, com a sociedade regional;

 b) desenvolver estudos sobre canto e formar coros específicos com ensaios regulares;

 c) promover a participação do Coral da UFRB em eventos regionais e nacionais, instituindo-o como instrumento de representação pública da UFRB;

 d) realizar atividades artístico-culturais junto às comunidades acadêmicas e local;

 e) desenvolver atividades de estudo e pesquisa sobre a diversidade da cultura, das manifestações e dos repertórios regionais, fortalecendo a identidade regional do Coral;

 f) promover atividades de formação musical com o público infanto-juvenil vinculado às comunidades acadêmicas e locais, de origem rural e quilombola.

 g) estimular a formação de platéia e a sensibilidade humana.