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A importância do ensino a distância

PORTUGAL - O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, realçou hoje a importância do ensino on-line para encurtar distâncias e permitir que mais pessoas possam participar em experiências educativas.

“As instituições de ensino a distância tendem a vencer a distância e não criá-la, através das tecnologias interativas, que permitem que mais pessoas possam participar em experiências educativas”, referiu o ministro, no âmbito da conferência européia sobre ensino à distância, que decorre hoje e sexta-feira em Lisboa.


Realçando a responsabilidade das instituições de ensino na fomentação das novas metodologias de ensino on-line, Mariano Gago chamou também a atenção para o papel mais participativo do aluno na sua própria formação.

“São simplesmente mecanismos de apoio à auto-aprendizagem, ao ter à sua disposição diversa quantidade de informação, porque não é apenas lerem e terem acesso a sites de Internet, é também ter a possibilidade de comunicar, fazer perguntas, interagir com outros [alunos] que estão na mesma circunstância ou que sabem mais”, disse.

Mariano Gago anunciou para 2008 nova legislação sobre o ensino a distância, escusando-se a fornecer mais pormenores.

A conferência sobre o ensino a distância, comemorativa do 20º aniversário da European Association of Distance Teaching Universities, é organizada pela Universidade Aberta, que pretende ser a primeira instituição portuguesa de ensino totalmente on-line através de “um modelo de e-Learning inovador e qualificado”, no qual o aluno pode trabalhar em casa, mas sempre acompanhado.

O método de ensino e-Learning começou a ser usado na Universidade Aberta (UAB) em 2001, mas só este ano a instituição conseguiu colocar completamente on-line cinco das 20 licenciaturas e todos (12) os mestrados.

“O que o e-Learning e a aprendizagem eletrônica em geral trouxe de novo para a Universidade Aberta foi a possibilidade de reduzir consideravelmente a distância, de criar comunidades virtuais que trabalham em tempo real, disponibilizar material, e criar grupos de debate on-line vinte quatro horas por dia e sete dias por semana”, disse à Lusa Carlos Reis, reitor da UAB.

Para Carlos Reis, “ainda não se pode fazer uma avaliação acadêmica”, mas tem-se verificado um “ótimo resultado social” na medida em que os alunos “trabalham em grupo, trocam mensagens, textos, debatem questões, criam entre eles uma saudável competição para cada vez mais estar on-line e apresentar material”.

A conferência, que se integra no programa oficial da Presidência Portuguesa da União Européia, visa a incentivar a cooperação entre universidades européias, para a internacionalização dos cursos universitários on-line.

 

 

Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/educacao/principal/noticia_view.asp?id=11805

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