O grupo de materiais fotônicos foi criado em 2010, o grupo é registrado pelo CNPq e certificado pela IES. Os trabalhos realizados no grupo envolvem a colaboração de pesquisadores do Brasil e exterior. Todos às pesquisas são feitas com alunos da UFRB/CFP que realizam suas iniciações científicas principalmente nas modalidades PIBIT e PIBIC, com bolsas de órgãos de fomento tais como, CNPq, FAPESB e UFRB. A maior parte dos trabalhos feitos nos últimos  anos está incluída no Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Energia e Meio Ambiente do CNPq que têm destinado recursos para compra de equipamentos, materiais de consumo  intercâmbio dos alunos para laboratórios de outras instituições do país e participação em congressos.

 

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O grupo prioriza o estudo envolvendo a química dos elementos lantanídeos (Ln3+), em especial európio e térbio. Tais elememtos exibem emissão no visível (luz característica) quando combinado adequadamente com espécie química que absorva fortemennte radiação UV (ultravioleta). Os ligantes mais comuns em sistemas luminescentes à base destes elementos são as β-dicetonas ou 1,3–Dicetonas, por possuírem elevada estabilidade com os íons Ln3+ e absortividade molar na região do ultravioleta, o que não ocorre nos íons Ln3+ isoladamente (CARNALL; FIELDS,1967, p. 92). A energia acumulada pelos ligantes é então transferida para o centro metálico (Lantanídeo) que retorna ao estado fundamental liberando luz de um comprimento de onda maior, devido às perdas energéticas por transições não radiativas. Dessa forma, existe um deslocamento entre a faixa de comprimentos de onda absorvidos (ultravioleta) e a emitida (visível), o deslocamento Stokes. No caso do Európio, o comprimento de onda da luz emitida com maior intensidade está em torno de 612nm.   

 

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A palavra fotônica é derivada da palavra grega "photos" que significa luz; ela apareceu no final dos anos 1960 para descrever um campo de pesquisa cujo objetivo era usar a luz para executar funções que tradicionalmente eram executadas pelo domínio da eletrônica, como telecomunicações, processamento de informações, etc. A fotônica como um campo começou com a invenção do laser em 1960. Outros desenvolvimentos seguintes foram a invenção do laser diodo em 1970, fibras ópticas para transmissão de informação e amplificadores de sinais ópticos. Essas invenções formaram a base da revolução em telecomunicações do final do século 20 e criaram a infra-estrutura para a Internet. Apesar de criado antes, o termo fotônica começou a ser usado comumente nos anos 80, quando a transmissão de dados por fibra óptica começou a ser adotado pelas operadores de redes de telecomunicações. Nessa época, o termo era amplamente usado nos Bell Labs. O seu uso foi confirmado quando a IEEE estabeleceu um periódico usando o termo em seu nome.Durante o período que culminou no estouro da Bolha da Internet em meados de 2001, a fotônica como um campo focava principalmente em telecomunicações. Porém, ela cobre uma enorme gama de aplicações em ciência e tecnologia, como: manufatura a laser, detecção biológica e química, diagnósticos e terapias médicas, tecnologia para displays e computação óptica. Varias aplicações não relacionadas a telecomunicação exibem grande crescimento, especialmente após a crise da Bolha da Internet, parcialmente porque muitas companhias estiveram procurando por novas áreas de aplicação. Um maior crescimento da fotônica é esperado se os atuais desenvolvimentos em fotônica de silício forem bem sucedidos.