Em 07/06/2016

O grupo de pesquisa de materiais fotônicos (GMF) vinculado ao Centro de Formação de Professores (CFP) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) é um dos parceiros do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) em Energia e Meio Ambiente. O INCT-EA está entre os oito projetos baianos recém-aprovados na chamada de nº 16/2014, publicada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MTCI), em parceria com o CNPq, a Capes e FAPs para apoio financeiro a projetos voltados à consolidação dos INCTs.

Trata-se, a rigor, da continuidade e ampliação do INCT-EA criado em 2008 e coordenador pelo professor Jailson Bittencourt de Andrade, titular de química da Universidade Federal da Bahia (UFBA). O Instituto iniciou suas atividades em março de 2009 como uma rede nacional de grupos de pesquisa voltada para estudar, segundo o resumo da proposta, “a preparação de biocombustíveis, associada à valorização dos co-produtos; a formulação e certificação de combustíveis e de misturas de combustíveis fosseis e biocombustíveis; a combustão em motores estacionários e em dinamômetro de rolos e o impacto dos gases e material particulado emitidos na atmosfera de centros urbanos brasileiros”.

Os grupos de pesquisa envolvidos se distribuem pelo Nordeste, Sudeste e Sul, com participação decisiva das universidades federais da Bahia, Sergipe, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (UFBA, UFS, UFMG, UFRJ, UFSC e UFRGS) e das estaduais do Rio, São Paulo, Campinas e Londrina (UERJ, USP, UNICAMP, UEL). Vale destacar também a participação do SENAI/CIMATEC, Laboratório de Biocombustíveis da Agência Nacional de Petróleo e a GranBio.

Inserido nesta rede, o GMF vai atuar na produção de materiais fotoluminescentes à base de európio e térbio. “Tais materiais serão usados nas mais diversas áreas, a saber: médica, investigação criminal, combate à adulteração de combustíveis, e em área de segurança de documentos como cédulas, passaportes e cartões de créditos etc”, explica o coordenador do grupo de pesquisa, professor Jorge Fernando Menezes. Serão investidos cerca de R$ 300 mil em projetos que envolvem quatro docentes e oito bolsistas de iniciação científica.

Com informações do Calendário das Ciências da UFBA