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O projeto de extensão, desenvolvido no Centro de Formação de Professores da UFRB/Brasil,  propondo atividades vinculadas ao estudo da Cultura corporal, a partir das práticas culturais do recôncavo baiano, na formação de pessoas com deficiência/doença mental e/ou em situação de risco social e pessoal, considerando as dificuldades e perspectivas da ação pedagógica.

 

Este tema, fruto das nossas inquietações como pesquisador, sugestiona um aprofundamento dos estudos, reconhecendo os desafios educacionais de uma educação inclusiva, isso a partir da reflexão sobre alternativas no trato com a capoeira, samba, maculele, dentre outras, para melhoria de questões que variam desde a mobilidade até as relações interpessoais. Desta forma, estabelecemos como foco de trabalho as práticas pedagógicas na cultura corporal para as pessoas com deficiência e/ou em situação de risco pessoal ou social. Neste sentido traçamos como metas do trabalho os seguintes objetivos: – Implementar um programa de colaboração com a graduação e pesquisa, centrado no processo de formação de Professores de Educação Física, a partir de ações pedagógicas envolvendo a pessoa com deficiência; Favorecer uma maior articulação entre pesquisa, ensino e extensão, nas áreas de Cultura e Educação Inclusiva; Criar um espaço de experimentação de ensino-aprendizagem envolvendo estudantes de Educação Física e pessoas com deficiência valorizando e reconhecendo as expressões culturais afro descendentes; Sistematizar dados da realidade, a partir da extensão acadêmica.

 

Nossa metodologia esta centrada em um estudo de caso, desenvolvido a partir da realidade de uma escola municipal e um centro de atendimento a pessoas com deficiencia/doença mental - CAPS. Assim, ale de observarmos significativos impactos na perspectiva de inclusão destas pessoas, promovemos a articulação da pesquisa, ensino e extensão, garantindo o papel social da UFRB junto à comunidade da cidade de Amargosa e a possibilidade de intervenção pedagógica para estudantes de Educação Física.

Diversos autores entre os quais, Freitas (2000), Enguita (1989) estudam a questão da organização do trabalho pedagógico, questionando a reprodução através das ações de ensino-aprendizagem, dos traços do trabalho em geral na sociedade, que se caracteriza como alienante e alienador. Tal processo de sociabilização se dá em espaços públicos educacionais, formando indivíduos “adestrados” para um sistema que exclui, na lógica da produtividade, a pessoa com deficiência e/ou em risco social e pessoal.


Frigotto (2001) ao questionar as teorias educacionais, a partir das relações trabalho-educação, nos alerta para as dificuldades da nossa sociedade de classes com referencia a organização da produção da vida. Aponta também para a necessidade de superar os dilemas teóricos através de estudos que coloquem os elementos das atuais práticas pedagógicas e dos processos de sociabilização, na perspectiva de analisar as contradições e identificar as possibilidades superadoras dos atuais conflitos na educação.


O ambiente para educação, em particular, para pessoas com deficiência e doença mental, esta repleto de problemas, que surgem desde as questões estruturais ate as complexas relações entre os agentes educacionais, sendo assim, acreditamos que projetos como este contribuem com a melhoria desta situação e ainda auxiliam na formulação de alternativas pedagógicas capazes de dar conta das reais necessidades dos educandos, a partir do movimento, da musica, dos instrumentos, dentre outros recursos utilizados nas praticas culturais do recôncavo baiano.