A arte do fazer antigo

Seu Romário, alfaiate, em pleno trabalho. Crédito: Caiã Pires

Por Caiã Pires

 

A industrialização e a tecnologia, entre outros produtos do mundo moderno, possuem notáveis influências na cultura e na economia de uma região. Ainda mais quando se trata de cidades históricas carregadas de crenças, costumes e tradições.

Em meados da década de 70, devido à industrialização e automatização da mão-de-obra então vigente, muitos profissionais que antes faziam parte do conglomerado econômico de Cachoeira-BA (alfaiate, funileiro, relojoeiro, ferreiro), perderam espaço.

Seu Romário, 81, alfaiate desde a década de 40, viúvo por quatro vezes, persiste como um dos sobreviventes do oficio em Cachoeira, cidade universitária que, hoje, não quer ser conhecida apenas pela sua cultura imaterial e atrativos arquitetônicos, mas também pelo seu pioneirismo e inovação.

Um comentário sobre “A arte do fazer antigo

  1. Nossa, Caiã! Que fantástico. Seu Romário é uma pessoa divina, carismática e de tradição na cidade. Mora pertinho da minha rua e tem um talento com a produção de roupas como ninguém… como no Brasil de outrora.

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