Cerca de 18,6 milhões de pessoas no Brasil tem alguma deficiência, de acordo com pesquisa Pnad Contínua de 2022 do IBGE
Luna Santos Silva Franca
*Publicado em dezembro de 2022 e atualizado em junho de2025
O preconceito da sociedade para com a pessoa que tem deficiência, tende a se apresentar de uma forma velada, ao qual, adotaram até um nome: ‘capacitismo’, que é uma forma de discriminação, elas são consideradas incapazes, insultadas, inviabilizadas, por sua característica; eles querem os convencer de que é algo ruim. Isso é um problema estrutural e que está enraizado no âmago da sociedade.
O capacitismo tem duas vertentes: o que fala da acessibilidade no geral, das barreiras físicas, do olhar de transitabilidade pública. E a questão social, o relacionar-se com a pessoa que tem deficiência, qual a percepção da sociedade sobre isso. A gente percebe o capacitismo fortemente no nosso dia a dia, as paralimpíadas tem uma grande repercussão enquanto está acontecendo, depois, dificilmente iremos ver pessoas com deficiência na tv.
Precisamos reconhecer e respeitar os direitos de uma pessoa com deficiência, ela não precisa ter um tratamento diferente dos outros, mas sim, serem vistas e naturalizadas, é uma ótima forma de fazermos com que se sintam acolhidas e incluídas. Lembrando que existe diversas deficiências, cada uma com sua particularidade e nem todas são visíveis.
Inclusão
Os PCDs(sigla para pessoas com deficiência) não podem ser reduzidos somente a isso, devemos dar espaço para que possam falar sobre outras coisas, e não só ficar explicando sobre a sua deficiência, as pessoas não são objetos para tirarem dúvidas, ao chegar em um lugar isso não deve virar pauta.
Pessoas com deficiência estão sempre sujeitas a virar alvo de piadas e palavras de duplos sentidos, a ter olhos e dedos virados para os seus corpos, virando algo vexatório, transformando-a em uma chacota, sendo expostas em situações ridículas, onde tiram a sua voz e tentam relativizar dizendo que é mimimi se contestados pelo ato de intolerância.
É preciso entender que deficiência não é uma doença que precisa ser curada, ela precisa ser adaptada e debatida para proporcionar um ambiente inclusivo.
De acordo com o censo de 2010, quase 46 milhões de brasileiros, cerca de 24% da população, declarou ter algum grau de dificuldade em pelo menos uma das habilidades investigadas (enxergar, ouvir, caminhar ou subir degraus), ou possuir deficiência mental/ intelectual.
A população com deficiência no Brasil foi estimada em 18,6 milhões de pessoas de 2 anos ou mais, o que corresponde a 8,9% da população dessa faixa etária. Os dados são do módulo Pessoas com deficiência, da Pnad Contínua 2022. O tema já foi investigado em outras pesquisas do IBGE, sendo as mais recentes o Censo Demográfico 2010 e a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013 e 2019. Os dados, no entanto, não são comparáveis entre as pesquisas, pois há diferenças metodológicas.
Dificuldades
Uma pessoa com deficiência sofre inúmeras dificuldades, sua jornada é dolorosa e dificultada, não porque deve ser, ou, por causa das suas limitações, mas sim, por causa da interferência de outros.
A deficiência não pode ser enxergada como uma lamentação, uma pessoa com deficiência não precisa ser elogiada por fazer aquilo que todos fazem, o fato delas cumprirem suas tarefas não precisa ser visto como algo excepcional. Ela não pode deixar de ser vista como uma pessoa capacitada, sensual ou até mesmo um líder, mas o único espaço que querem lhes colocar é o da inspiração, por superar as adversidades da vida e está ali, já que o mundo não é projetado para colocá-los em determinados locais, como se isso fosse a única coisa que restasse, essas pessoas estão cansadas de serem neutralizadas, elas querem ser escutadas para falar sobre outras coisas, mostrar sua capacidade de lidar com as demandas da vida.
As pessoas que os elogiam e os veem como inspiração são as mesmas que negam o exercício da cidadania, dos direitos básicos, da acessibilidade e até do respeito, os privando de estarem em lugares e até ocupar espaços que também são de direitos deles.
A sociedade infantiliza o adulto deficiente, o que acaba afetando não só a sua vida afetiva, como a econômica. É necessário pararem de compará-los com crianças, que são seres puros, ingênuos; o adulto com deficiência tem que ser visto como um ser pensante, que tem desejos, vontades e, podem se relacionar afetivamente, essas pessoas querem e precisam ter uma vida social com autonomia.
A romantização de quando um não deficiente se relaciona com um deficiente, as pessoas tendem a idolatrar e ter como uma pessoa especial, nesse momento, ela menospreza o deficiente, como se a sua deficiência fosse a sua única característica, isso não deve ser algo chocante ou tido como um fardo, é sobre uma visão que todos deveriam ter, adaptar a sua vida as limitações do outro.
A solidão de adultos com deficiência é real, a sexualização dessas pessoas é tão rara, que nem cogitam a pensar que elas podem ter diversas orientações sexuais e, identidade de gênero, assim como existe vivências diferentes, existe corpos diferentes.Os adultos com deficiência tem amores, paixões e desejos, fazem sexo, isso não pode ser esquecido.
A equipe de reportagem entrevistou pessoas que vivem isso no seu dia a dia e trouxeram suas experiências;
• Fabiana Borges, 33 anos, Salvador, BA, estudante, militante da causa de pessoas com deficiência, cadeirante:
Ao mergulhar em uma piscina, no ano de dois mil e oito, Fabiana sofreu uma lesão na Cervical C6 que a deixou paraplégica.
Quando sofreu o acidente ela tinha um relacionamento, apesar de se gostarem, acabaram terminando, a pessoa precisou viajar para fora da sua cidade. Ele esteve ao seu lado a todo momento, mas foi muito difícil conseguir lidar com essa nova fase.
“Logo no começo do acidente a família tem aquele pensamento de superproteção.”
Os pais, de certa forma, a proibia de receber os amigos em casa, eles entendiam que ela tinha que ficar acamada, como se a sua nova condição fosse uma sentença que a impedia de executar suas tarefas. O seu pai achava que ela não podia se relacionar, perguntou algumas vezes a sua mãe, era algo novo para todos; mas, Fabiana começou a ter percepção de que tinha uma vida e precisava continuar.
“O familiar e a sociedade em si, tende a achar que a pessoa com deficiência não pode ter uma vida e, isso é uma mentira, independente das limitações, a pessoa vai se adaptado ao cotidiano, vai recriando, aprendendo novas maneiras de viver e isso é o correto, mas a sociedade foi ensinada que a pessoa com deficiência não pode. A pessoa com deficiência pode casar-se, namorar, ter uma vida.”
Fabi, teve alguns relacionamentos, dentre eles (o primeiro após o acidente), um que se tornou abusivo. Por ser uma pessoa com deficiência, ela chegou a pensar, por um tempo, que deveria aceitar aquilo, porque aquela era a sua única solução e, que não conseguiria se relacionar com outra pessoa.
Ela nos conta que o maior preconceito parte de nós mesmos e que se ela estivesse escutado a família, o que os pais queriam, ela seria uma pessoa totalmente limitada, dependente deles.
“Meu primeiro relacionamento, foi três anos depois do acidente e, a minha família, de certa forma, colocou na minha cabeça que pelo fato de eu estar na cadeira de rodas, aquele relacionamento seria bom, porque o companheiro cuidava de mim, ele me ajudava. Mas, foi tóxico, porque ele acabou tentando me matar, por ciúmes. Ele era muito ciumento, possessivo, até um certo tempo eu acreditava nisso, que ele era a única pessoa que iria se relacionar comigo, por conta da lesão, que eu não ia achar ninguém, mas foi um relacionamento tóxico, que graças a Deus não acabou em uma tragédia. Mas o bom foi que eu acordei e vi que essa realidade não é a minha, e de nenhuma pessoa com deficiência, quando a gente se aceita, o mundo todo nos aceita e, aqueles que não aceitam, não é problema, a gente tem que continuar vivendo.”
Logo depois, ela reencontrou um amigo e, começaram a se relacionar, tinham uma diferença de idade que para eles não era um problema, mas, para a família de ambas, sim.
A família dela, por ele ser mais novo, a família dele, por ela ser deficiente. Acreditavam que ela iria atrapalhar a vida dele, que seria um peso, que ele não teria mais vida e seria um cuidador, um empregado; a família dele não à via como uma mulher normal, por estar em uma cadeira de rodas. O preconceito de que eles não poderiam ter independência e que ela não poderia lhe dar filhos. Após uma conversa, sua mãe aceitou, mas a família dele, ainda assim, foi contra o relacionamento, que acabou terminando.”
“É o que acontece na maioria dos relacionamentos da pessoa com deficiência, as famílias em si, ao invés de ajudar, elas acabam atrapalhando e prejudicando o deficiente. O deficiente precisa se posicionar, se autoconhecer, conhecer a sua limitação, e se aceitar, depois disso, o resto não importa.”
Fabiana é uma daquelas pessoas que vem para contrariar a sociedade, ela vai contra tudo o que esperam de uma pessoa com deficiência.
A vaidade é algo que ela não abre mão, segundo ela, o fato de ser cadeirante não impede que ela siga a vida, que a autoaceitação é um passo importante para conseguir ser feliz.
“Você tem que virar um prisioneiro só por causa da sua deficiência. Eu já não penso assim, eu tenho piercing, tatuagem, cabelo colorido, eu me arrumo, a gente tem que se amar.”
Hoje, Fabiana, tem um relacionamento, com um homem que também é cadeirante. Nele, ela encontrou conforto, equilíbrio, calmaria, coisas que são desejadas em um relacionamento.
Não é apenas vontade, é desejo!
Não é apenas querer estar, é ansiar cada segundo pela tua presença!
Não é apenas gostar, é sentir o coração com batimento diferente!
Não é apenas, mas um tudo, que simplesmente se cruzou na minha vida!
Apenas… Alguém onde eu posso ser a mesma, que ouve as loucuras, que quer ouvir as minhas histórias, que faz questão de estar na minha vida, é o meu sorriso durante o dia porque está sempre presente. És a minha pessoa, o meu presente de Natal!
É a certeza que encontrei aquele a quem a Minha Alma Ama!
– Fabiana Borges
• Mércia Genipapeiro, 58 anos, Lauro de Freitas- BA, professora aposentada, cadeirante:
Mércia ou Mercinha, como é carinhosamente chamada, teve poliomielite ainda quando criança (doença contagiosa, causada por vírus, que pode infectar crianças e adultos. A vacinação é a única forma de prevenção), andou por muito tempo de muletas, hoje, utiliza a cadeira de rodas por uma questão de saúde. Sempre deu aula à noite, para alunos mais velhos:
“Quando eu chegava na sala de aula, a primeira que coisa que eles olhavam eram para as muletas, causava um estranhamento neles”, contou Mércia.
Além de ser professora, ela trabalhou por muito tempo em bancos, local onde passou por algumas situações difíceis, como: rejeição por parte de um colega e comentários ofensivos. Mércia, sempre foi uma pessoa discreta, mas em um momento inesperado, acabou conhecendo um rapaz no trabalho, com quem teve um relacionamento. Em um dia de passeio, uma colega acabou os vendo, no dia seguinte, enquanto todos tomavam café da manhã, ela fez o questionamento, do que uma pessoa com deficiência teria de atrativo que ela não, já que Mércia tinha um namorado e ela não, o comentário deixou Mércia constrangida e todos que estavam no ambiente chateados, fazendo com que saíssem em sua defesa.
Tudo o que o ser humano tem de atrativo é a beleza estética, ditada pelo padrão da sociedade? Se pararmos para pensar, beleza é algo relativo, cada um tem uma percepção diferente do que é belo. Ao se relacionar com uma pessoa, isso é algo que deveria ficar em último plano, o seu gosto para música e livros, a forma que trata as pessoas, isso que deve ser destaque. A sua deficiência é só uma característica, que não o impedirá de ser um bom companheiro.
Criada para ser uma mulher independente, seus pais sempre deram apoio em todas as suas decisões e lutaram para lhe dar uma vida de qualidade. Com uma relação carinhosa e de cumplicidade com seu pai, ele sempre conversou sobre tudo com ela, principalmente, sobre a sua deficiência e relacionamentos amorosos.
Sua deficiência nunca a impediu de sair com os amigos e paquerar, algo que acontecia naturalmente, por ser uma mulher vaidosa e bonita, mas ao se darem conta de suas muletas eles fugiam, apesar de ser uma mulher empoderada, ela se sentia triste.
Seus namorados sempre preparavam a família e os amigos para que não viessem a ser intolerantes, e sempre se deu muito bem com todos, carismática e alegre, ela sempre conquistava a todos.
“A sociedade da beleza é hipócrita, a sociedade impõe que você tem que ser bonito, as pessoas com deficiência têm essa barreira, por que já não é bonita e ainda usam a cadeira”, disse Mércia.
• Tatiana Goldring, 34 anos, Vitória – ES, professora de artes, síndrome de Treacher- Collins:
A síndrome de Treacher Collins é uma doença genética rara, caracterizada por mal formações na cabeça e na face. Devido à má formação óssea, as pessoas com está síndrome podem ter muita dificuldade em ouvir, respirar e em se alimentar, no entanto, a síndrome não aumenta o risco de morte e não afeta o sistema nervoso central, permitindo que o desenvolvimento se dê normalmente.
Tatiana faz uso de uma prótese auditiva; se ela resolver ter filhos, tem cerca de 70% de chance de nascer com a síndrome, com características mais severas, o que afeta diretamente um relacionamento.
Ela optou com o companheiro que se tiver filhos, será por inseminação, onde acontece a seleção do embrião, ou a adoção, Tatiana, não acha justo que sabendo dessa situação ela coloque uma criança no mundo para que venha passar pelo o que ela já passou, mas é algo futuro, ela não se sente pronta para ser mãe agora.
O seu processo de aceitação como uma pessoa deficiente foi difícil, os seus pais tinham medo do vitimismo e que isso fizesse ela ficar paralisada.
Por ter um pai superprotetor, as festas que ela frequentava eram os shows de rock em sua companhia, não que isso tenha sido ruim, pois, lhe traz ótimas recordações afetivas com seu pai, que ela tem como seu grande herói, mas isso não permitiu que ela tivesse uma adolescência como as meninas que estavam ao seu redor, o pai não a deixava ir para baladas, boates.
Ela sempre presenciou a irmã sofrendo por amor, se afastando de amigos, sendo traída, que era quem ela tinha como referência de beleza, então, se isso acontecia com sua irmã, imagine com ela que tem uma síndrome.
Ela cresceu se comparando muito, acreditando que era burra, mas de fato, ela tinha uma limitação, ela não ouvia direito, demorava para distinguir o que foi dito, então o seu processo foi mais doloroso, mas ainda assim, ela conseguiu entrar em uma universidade pública.
Tatiana só foi aceitar a sua síndrome, que tinha uma deficiência e direito a um laudo, quando ela não conseguia mais emprego para a sua segunda faculdade, faltando um período para acabar, ela precisava fazer um estágio e não conseguia.
” As pessoas se interessavam muito pelo meu currículo, mas quando me viam, não se sentiam seguras quanto à minha aparência. O designer é uma profissão que visa muito à aparência, é um mercado caro; em uma única semana, eu ouvir três empresas falando da minha aparência, que eu não era padrão para aquela empresa, padrão físico e estético. A minha ‘falha’ auditiva atrapalharia a comunicação com o depósito. Outra disse que a minha aparência poderia causar insegurança para os clientes, pois, eles iriam ver que eu não poderia realizar um bom trabalho”, contou Tatiama Goldring.
Durante a sua adolescência teve algumas paqueras, mas era algo escondido, nem sempre por sua escolha, às vezes, das pessoas que ela se relacionava. A faculdade foi uma nova descoberta, um novo mundo, ela começou a aproveitar os momentos de lazer, ir em festas com amigos, onde conheceu seu companheiro, Marcos.
O seu relacionamento tem quinze anos, ela o conheceu com 18 anos, Tatiana diz que se escondia muito, ela conheceu Marcos, em uma festa da faculdade (UFES), eles ficaram algumas vezes e, ele a pediu em namoro pelo MSN. Eles possuem um relacionamento saudável; ela sempre fez tudo o que quis, viajar sozinha, sair com as amigas, um relacionamento baseado no respeito e apoio, ele nunca à limitou. Além de namorado, ele é muito companheiro e leal na sua vida. Em dois mil e onze, ela teve uma depressão severa, Marcos abandonou o trabalho para cuidar dela e acompanhar o seu tratamento de perto.
A sua aparência nunca foi algo de debate ou crítica dentro do seu relacionamento.
“Quando você tem uma deficiência, você não vai achar um homem que te aceite.”
Quando uma mulher com deficiência, namora um homem sem deficiência, é algo que causa surpresa e, até um certo incômodo na sociedade, o relacionamento de Tatiana e Marcos inconscientemente quebra ideias que estão enraizadas.
Tatiana conta que algo recorrente no seu dia a dia é as pessoas a tratarem como incapaz, atendentes tem a mania de dirigir perguntas que seriam feitas para ela, ao seu companheiro, algo que o irrita, já que ela consegue decidir seus próprios atos, isso seria um capacitismo disfarçado de inocência, nos dias atuais, onde a informação é acessível, não se pode mais cometer esses atos, é importante entender que PCDs são seres pensantes e que conseguem decidir por si só o que desejam.
• Daniel Lício, 38 anos, Salvador- BA, estudante de direito, atleta, jogador de basquete, cadeirante:
Devido a poliomielite (doença contagiosa, causada por vírus que pode infectar crianças e adultos. A vacinação é a única forma de prevenção) que pegou aos quatro anos de idade, seus membros atrofiaram (superiores e inferiores); Daniel, andou por muito tempo de muletas, mas, por recomendações médica, começou a usar cadeira de rodas em tempo integral.
Daniel, sempre se relacionou com mulheres andantes, sem nenhum tipo de deficiência; para ele, isso é sobre superação, uma forma de testar o seu limite.
Os comentários que recebemos podem nos gerar traumas futuros e foi o que aconteceu com ele, aos onze anos de idade, ele sempre presenciava uma pessoa próxima à sua família perguntar aos seus irmãos sobre as namoradas, quando chegava à sua vez, a pessoa simplesmente o ignorava, isso porque o via como impossibilitado de ter um relacionamento, por isso, ele sempre procurou se relacionar com pessoas andantes, uma forma de provar para si mesmo que era capaz e que uma cadeira não o limitava.
Um dos relacionamentos que Daniel teve, o marcou, pois, ele sofreu preconceito, a sogra não apoiava o namoro. Sua ex-namorada era enfermeira e a sogra acreditava que ele via nisso uma forma de ter uma cuidadora futuramente, se aproveitar do seu conhecimento, para a sogra, era um relacionamento baseado no interesse, por parte de Daniel.
“Às vezes surgem alguns questionamentos, de se sentir incapaz, receio de não dar conta”.
Mas isso não é algo que Daniel deixa na sua vida, na hora da paquera ele se diz desinibido e, não tem medo de chegar junto na hora do flerte e puxar assunto.
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