Greve nacional dos bancários não tem data prevista para acabar

Por Monalisa Leal

Desde a última quarta-feira, 29, os bancos públicos entraram em greve. Os funcionários da Caixa Econômica Federal mais uma vez reivindicam o reajuste salarial de 11% e exigem que matenham suas vantagens sobre o salário, os direitos adquiridos.

Greve causa transtornos à população

Já o Banco do Brasil aderiu à greve inicialmente porque houve ameaças da retirada do qüinqüênio (uma licença a cada cinco anos oferecida pelo banco). Os funcionários solicitam outras cláusulas sociais, mas, o maior objetivo também é aumento salarial. Segundo Armando, funcionário do Banco do Brasil de Cachoeira, todos os dias acontecem reuniões, mas até o momento nada foi decidido.

Para dificultar ainda mais vida dos clientes, na sexta –feira, 31/09, faltou energia na agência da caixa econômica, causando tumulto e impaciência. Para a Cachoeirana Nelí de Jesus Costa, fazer greve em períodos eleitorais é um desrespeito com o povo. “Greve em pleno as eleições e a gente aqui precisando de dinheiro.”

A greve segue por tempo indeterminado, com cerca de 1600 agencias fechadas, à espera de uma negociação da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). Para os funcionários da Caixa Econômica Federal o acordo inicial foi de 4,5%, mas o valor proposto não foi aceito.

www.fenae.org.br

www.bancariosbahia.org.br

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