Importância da Iniciação Científica na Universidade

Natália Dourado Lopes

Cachoeira – O maior desafio da Universidade hoje, segundo educadores e alunos, é formar indivíduos capazes de buscar conhecimentos e saber como  utilizá-los.  A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), em uma de suas unidades, o Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL),  abriga  32 grupos de pesquisa, com temas que vão de política à economia, da moda  ao futebol.

Desde a fundação da UFRB, há oito anos, a iniciação científica tem sido estimulada, tendo, nesse período, registrado um crescimento do número de  oferta de bolsas  em torno de 400%.

A Iniciação Científica é uma política educacional, promovida pelo governo federal, que visa atender alunos dos cursos de graduação, colocando-os em contato com grupos/linhas de pesquisa. Estimula o desenvolvimento do pensar cientificamente e a criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa. Para estimular a participação dos alunos,  a UFRB conta com os seguintes programas de fomento à pesquisa: PIBIC (CNPq, FAPESB e UFRB), PIBIC AF, PIBIC EM, PIBIC voluntário, PIBITI, Programa Permanecer, Monitoria remunerada e voluntária, PIBEX, Mobilidade Estudantil Nacional e Internacional, dentre outros.

Para Luiz Nova, mestre e professor  do Curso de  Jornalismo, “é na iniciação científica que o estudante aprende os caminhos da busca do conhecimento e ganha autonomia para a busca do conhecimento e as escolhas quanto ao enfoque e fundamentação que melhor defina a realidade e os objetos que desafiem sua reflexão. Este é o momento da busca das informações e dos dados, a serem analisados e que, quando articulados, revelam novidades do conhecimento e novos caminhos a serem percorridos. Consolida-se, então, o aprendizado e a importância da reflexão na formação científica e pessoal.”

Por sua vez  Mayse Andrade, graduanda no Curso de Serviço Social, enfatiza que  “a iniciação científica é de suma importância para a formação acadêmica de qualquer aluno, mas essa não deve ficar presa nos muros da Universidade, devendo transcendê-los e chegar até ao ‘mundo dos vivos’, até à comunidade que a cerca, sendo então necessário ser um caminho de duas vias, envolvendo tanto a pesquisa, a coleta de dados, informações materiais, quanto o retorno do trabalho à comunidade, pensando melhorias para a sociedade”.

 

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