Rafael Bacellar
Os servidores públicos federais deflagraram greve nessa segunda-feira (dia 17/03). A categoria, que concentra mais 150.000 trabalhadores em todo o país, busca redução da jornada para 30 horas semanais, dentre outras melhorias nas condições de trabalho.
A aluna Natália Dourado Lopes, que cursa o segundo semestre de Jornalismo no Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) já sofreu as consequências desse ato. “Precisava de um livro para um seminário na semana que vem e não pude pegá-lo na biblioteca, pois estava fechada. Agora terei que pagar mais de R$ 3,00 de xerox!”, diz.
Nessa quarta-feira (dia 19/03), os professores realizarão uma paralisação nacional para aprovar, em assembléia geral, detalhes de negociações a serem tratadas com o governo, além de analisarem a proposta de iniciação da greve.
De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), os servidores “vão parar o Brasil para exigir o cumprimento da lei do piso, investimento dos royalties de petróleo na valorização da categoria, votação imediata do Plano Nacional de Educação e destinação de 10% do PIB para a educação pública.”
Os alunos da UFRB temem que essa situação se arraste por muito tempo, atrasando ainda mais o calendário da universidade, já prejudicado pela greve de 2012.