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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), em conjunto com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e a Embrapa, promoveram no dia 5/12/14 o lançamento oficial do Ano Internacional dos Solos.

No evento, com abertura do secretário Caio Rocha, da SDC, foram apresentados o Calendário de Eventos “2015: o ano internacional dos solos”, além da palestra “A importância dos solos para a agricultura e a alimentação”, do pesquisador da Embrapa Cerrado, Lourival Vilela.

Durante o ano de 2015, o Mapa e a FAO realizarão, em conjunto, uma série de eventos alusivos aos solos, abordando todos os aspectos técnicos relevantes para sua conservação.

Ano Internacional do Solo - Em dezembro de 2013, a ONU aprovou, a partir de resoluções propostas pela FAO, o dia 05/dez como o “Dia Mundial dos Solos” e instituiu que 2015 será o “Ano Internacional do Solo“. Esta iniciativa oferece uma oportunidade para despertar para uma maior conscientização sobre a relevância do solo como base do desenvolvimento socioeconômico da sociedade, bem como das funções essenciais dos ecossistemas para uma melhor adaptação às alterações climáticas, ora em destaque no cenário mundial.

Importância do solo

O Brasil possui entre 20 e 40 milhões de hectares de áreas de pastagens em algum estágio de degradação, com baixa produtividade da pecuária. O uso correto de tecnologias mais sustentáveis e de boas práticas agropecuárias torna possível reinseri-las ao processo produtivo. Nesse contexto, o planejamento de uso da terra e a adoção de tecnologias com fundamento na conservação de solos e adaptadas à realidade local, podem prevenir e reverter os impactos negativos decorrentes de uma atividade agropecuária conduzida de forma inadequada.
 
O Mapa desenvolve e apoia ações voltadas ao aumento da produtividade do setor, para atender as demandas internas e externas, conservando a integridade dos ecossistemas, bem como promover iniciativas que ajudem na recuperação de áreas de produção degradadas. O Plano de Agricultura de Baixa emissão de Carbono (ABC), tem como um de seus pilares a Ciência da Conservação do Solo, do Manejo Integrado de Pragas e das Boas Práticas Agropecuárias.