Reformulação da divisão de base da seleção de Cachoeira

Adonis Matos

Cachoeira – As categorias de base da seleção de Cachoeira, sob a supervisão de Márcio Barbosa, professor de educação física,  e de  Careca, ex-jogador, foi reorganizada e reativada no início do ano de 2014. Desde então o projeto vem crescendo rapidamente. Possuindo hoje mais de 100 jovens atletas em busca do sonho de serem profissionais do futebol.

Os jovens estão divididos em três categorias: infantil (até 13 anos), juvenil (até 15 anos) e juniores (até 18 anos). Os treinamentos são realizados no recém reformado campo da manga e no estádio municipal de Cachoeira. As categorias contam com uma comissão técnica, que inclui treinador, supervisor, preparador físico e treinador de goleiros.

Mas, o cuidado com a formação dos jovens atletas vão além dos aspectos técnicos e físicos. Todo atleta com menos de 18 anos deve estudar. A seleção dos jogadores é feita através do sistema de matrículas. Para permanecer treinando os meninos precisam freqüentar a escola e evitar reprovações. Para Wesley Rangel, 16 anos, que sonha em seguir a carreiras profissional, “a escolinha é essencial para eu evoluir dentro do futebol”.

A seleção de Cachoeira disputa o  Intermunicipal, campeonato disputados por seleções de cidades do interior da Bahia, criada no ano de 1946. Hoje é considerado o maior campeonato amador do Nordeste. A seleção de Cachoeira é a segunda maior ganhadora, tendo conquistado sete títulos das onze finais que disputou. Jogadores como: Careca; Tião; Deca; Manoel Nery “passarinho”, heróis do bi-campeonato de Cachoeira em 1968.

Hoje aposentado, passarinho, que chegou a jogar profissionalmente por um tempo, nos explica como surgiu o apelido: “Em 1963, fui jogar no Fluminense de Feira. No primeiro dia treinei, tomei banho e depois sentei para comer. Nessa hora Ruliço, que depois jogou no Bahia, falou: Esse menino de Cachoeira come com as asas abertas, parece um passarinho”. E dessa forma ficou consagrado na historia da seleção.

O último título no Intermunicipal foi no ano de 1999, e a última final disputada no ano de 2008 quando a seleção cachoeirana perdeu para a seleção da cidade de Coité. Sendo as promessas do juvenil (até 18 anos) um das esperanças de complementarem a seleção principal, e assim, trazendo o oitavo título da competição, igualando ao numero do maior ganhado o Itabuna.

Depois de um ano da gestão do prefeito Carlos Pereira, a divisão de base da seleção Cachoeira, está voltando a ser o celeiro de jogadores da região, além do futebol a escolinha vem fazendo um trabalho social, com o início no começo do ano, segundo Márcio a divisão de base tem como função principal forma novo jogadores para a disputa do inter-municipal e da copa 2 de julho, mas também tirar estes jovens da rua e fazer um trabalho socioeducativo através do esporte. Para o jovem, Saulo Costa, 16, “O esporte é muito importante na formação de um cidadão, quando reparamos quantos jovem já foram retirados ou evitaram a vida do crime”, e sobre a seleção e gostaria de jogar nela pois estaria representando sua cidade, e dando visibilidade a ela.

Grave esses nomes: Renan Santo, 18 anos; Nicaué Cauan, 17 anos; Cleber Lima, 18 anos; Willam Pereira, 16 anos. Jovens que tem em comum o sonho de se tornarem jogadores profissionais, e poderem estar figurando nos campos nacionais daqui a uns anos, por enquanto, ele sabem que teem que treinar muito, mas que estão no caminho certo.

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