Casa de Cultura de Mutuípe exibe festival de cinema

Por Raquel Pimentel

Biblioteca da Casa de Cultura de Mutuípe. Crédito: Jana Cambuí
A coordenadora, Marinalva Rodrigues. Crédito: Jana Cambuí

A casa de Cultura da cidade de Mutuípe, interior da Bahia, está transmitindo um circuito de cinema selecionado para a população. São documentários de diretores brasileiros e internacionais, guiando-se pela agenda da Fundação Cultural do Estado da Bahia.

A programação está sendo exibida desde o início do ano e, agora, em novembro, os filmes exibidos serão: Black Berlim (Sabrina Fidalgo), Passagens Estreitas (Kelson Frost), Graffiti (Lilian Santiago), Atabaque Nzinga (Octávio Bezerra), Batatinha, poeta do som (Marcio Rabelo) e Trilogia do Reggae (Volney Menezes e Jonhy Guimarães).

A casa de Cultura funciona na antiga casa do casal de políticos da cidade, o advogado, Julival Rebouças – prefeito uma vez – e sua esposa Dona Clélia Chaves – prefeita três vezes. Em 2001, o estado comprou e a transformou em casa de cultura, mas não funcionava.

Segundo a coordenadora da casa, Marinalva Rodrigues, o trabalho de reforma na estrutura da casa se iniciou em 2007, “mas a gente tá sempre colocando alguma coisa no lugar, ainda não finalizamos”, diz. Aí resolveu-se que a casa serviria como museu da família e, hoje, atende a função de sede cultural da cidade, recebendo festivais de cinema, além de cursos de teatro, capoeira e pintura. Infelizmente, falta estrutura para fazer mais, como peças de teatro que não chegam à cidade, pois não tem um espaço adequado para recebê-las.

Junto com Marinalva trabalham mais três funcionários na manutenção do espaço, que, apesar de nitidamente viver com poucos recursos, conta com a dedicação de pessoas que trabalham para manter viva a memória da cidade. No museu, encontram-se cerca de 5 mil livros; uns pertenciam a Julival; outros foram doados, mas em bom estado de conservação, organizados e devidamente distribuídos pela casa. Assim como um acervo fotográfico que reconta a história da cidade, que também pertencia aos antigos moradores. Dona Clélia faleceu em 1998, quatro anos depois que seu esposo, o advogado Julival Rebouças.

Um comentário sobre “Casa de Cultura de Mutuípe exibe festival de cinema

  1. A reportagem do site acima sobre a Casa de Cultura de Mutuípe não condiz totalmente com as informações colhidas pelos estudantes da UFRB de Cachoeira, do curso de Jornalismo, pois em nenhum momento informamos que a Casa de Cultura exibia um festival de cinema e sim existe um projeto da Fundação Cultural do Estado da Bahia que é o Circuito Popular de Cinema e Vídeo onde é exibido em todos os espaços culturais filmes com programações mensais diferentes; No quarto parágrafo as informações não estão corretas a exemplo de: “o trabalho de reforma na estrutura da casa se iniciou em 2007”. A Casa de Cultura de Mutuípe foi comprada pelo Estado em 2001, mas aberta em 2007, para o público, com visitações ao acervo do Casal Rebouças e outros eventos artísticos culturais, adequando-se como estrutura de um museu pertencente ao Estado. Não foi reforma como citado no texto.
    A Casa de Cultura de Mutuípe conta com uma biblioteca com livros (não sabemos quantos) e revistas que pertenceram ao casal, além de um acervo com +ou- 5.000 fotografias.
    Nossa equipe de trabalho da Casa de Cultura de Mutuípe consta de: 01 coordenadora, 01 auxiliar administrativo, 01 auxiliar de limpeza.
    Gostaríamos que fossem feitas as devidas correções para que o público conheça melhor as informações do espaço cultural na cidade de Mutuípe.
    Agradecemos,
    Funcionários da Casa de Cultura de Mutuípe

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