Por Cristiano Contreiras

É comum ouvir questionamentos sobre a total ausência do desenvolvimento de um espaço para Cinema em Cruz das Almas. Contudo, o que fazer em relação a esta questão?

Com o avanço na quantidade de estudantes na cidade, sendo chamada de ‘Cidade Universitária’, é elevado o índice de jovens – grande parte oriundos do âmbito soteropolitano e dos municípios adjacentes – questionarem a necessidade de se investir na criação de um complexo ou mesmo uma sala única, capaz de proporcionar a projeção da obra cinematográfica.

Diversos estudantes reclamam e, dentro de sua comodidade residencial, costumam debater sobre a falta que faz um bom cinema na cidade. Percorrendo, ora no campus da UFRB, ora nas praças da cidade, é perceptível, entre os estudantes, nas horas de descanso e pós-estudo, a pouca diversidade em termos de lazer. Talvez mesmo pelo tédio ou pela falta de diversão, as pessoas tendem a perceber ou mesmo valorizar a cultura do entretenimento cinematográfico.

Em Salvador e até em Feira de Santana, já é comum a prática da ida aos cinemas, principalmente nos finais de semana, onde há um crescente investimento no sentido desta cultura de entreter. Em Salvador, é comum ter ponto de encontros nos complexos dos dos shoppings. E é onde as pessoas, geralmente, marcam encontros com amigos ou namoradas.

O cinema tem a possibilidade de não só entreter, mas de viabilizar a diversão eficiente aos espectadores. Como tornar real o sonho de viabilizar, dentro de Cruz das Almas, um novo complexo cinematográfico? O que fazer para sustentar a idéia de que é importante? Diante do progresso financeiro e do status de cidade universitária, será necessário? Afinal, ‘no escurinho do cinema’ tudo pode acontecer.