Por Maria Gabriela Costa
A cidade de Cachoeira recebe pela primeira vez o Projeto Sensorium: do rio para o mar, até quarta-feira dia 27. O evento visa mapear o rio Paraguaçu, através de um dispositivo móvel que vai traduzir alguns fatores, como a temperatura, oxigênio da água e mostrar de outra forma, que não seja somente em números, o que esses dados representam.
O objetivo do projeto desenvolvido dentro do grupo de pesquisa e experimentação artística (Ecoarte), coordenado pela professora Karla Schuch Brunet do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências (IHAC) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), é unir a arte, o meio ambiente e a tecnologia.
Com o apoio dos estudantes de Artes Visuais e Cinema, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), o projeto está sendo realizado no Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL), em Cachoeira, com oficinas abertas, das 9 às 19h, aos estudantes e a comunidade.
A estudante, Yasmin Nogueira, destaca como funciona o dispositivo móvel.“A caixa está com sensores de temperatura dos gases da água, dos gases da atmosfera, da luminosidade. O objetivo é mapear água do rio aqui em Cachoeira e a partir desses dados, as cincos placas ligadas a esses sensores passam para central e assim traduz o nível e oxigênio, a temperatura.Com esses dados vamos dialogar com a comunidade.”
As oficinas têm como finalidade conscientizar as pessoas sobre a importância do Rio Paraguaçu. O monitor do projeto, Kelvin Marinho, diz que as pessoas interessadas em arte, tecnologia e meio ambiente podem participar do projeto que: “Junta arte, tecnologia e meio ambiente esse é o tripé que norteia todo o projeto.”
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