Homenagem ao dia dos jornalistas

Laerte Santana

Nesta última terça-feira, 7 de abril, o dia foi dedicado a homenagear o profissional jornalista. Responsável em apurar, decodificar e transmitir notícias, o jornalista exerce sua função em variadas áreas. Seja no telejornal, no noticiário da rádio, nos jornais impressos, em web sites e outros, a arte de fazer jornalismo coloca em prática não só a comunicação, mas a integração entre sociedades.

Em homenagem aos jornalistas e aos aspirantes da profissão, confira a seguir a entrevista com o assessor de imprensa Renato Luz.

 Renato Luz, 24 anos, jornalista formado em 2012 pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Foto: acervo pessoal

Renato Luz, 24 anos, jornalista formado em 2012 pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).
Foto: acervo pessoal

 

Laerte Santana: Por que você decidiu cursar jornalismo?

Renato Luz: A escolha do jornalismo ela foi incentivada por vários fatores: primeiro, pelo engajamento do movimento estudantil ainda na condição de estudante secundarista, em que eu conheci alguns estudantes universitários que eram jornalistas e participavam do movimento; depois, estudando também sobre nossa história, várias personalidades importantes do nosso período político mais recente, após o golpe de 64, vários ativistas políticos eram jornalistas e utilizavam do jornalismo como ferramenta de luta e de disputa da hegemonia na sociedade, como Martins, Fernando Gabeira e outros jornalistas. Eu vi no jornalismo uma possibilidade de fazer a disputa da sociedade, formar opinião, fazer contraponto da grande mídia e também fazer do jornalismo uma trincheira de luta. Na escola onde eu estudei tive uma experiência em que pude elaborar um informativo do grêmio estudantil, a partir daí gostei da prática de criar notícias. Então, nesse mesmo ano escolhi jornalismo como minha primeira opção de curso no vestibular, optei pela UFRB, fui aprovado e decidi ir cursar.

L.S: Quais foram às dificuldades encontradas durante a sua formação e o que você fez para supera-las?

R.L: Como estudante de vulnerabilidade socioeconômica, essa era a principal dificuldade. A segunda era a distância. A minha cidade, Livramento de Nossa Senhora, está a cerca de 600 quilômetros de Cachoeira, local onde o curso de Comunicação Social – Jornalismo está implantado. Então havia essa dificuldade de transporte. E pensando nisso, desde o primeiro edital de permanência qualificada da pró reitoria de assuntos estudantis, fiz minha inscrição e ganhei uma bolsa pecuniária, a moradia. O que me ajudou na manutenção do curso em questão.

L.S: O que é ser Jornalista?

R.L: O Jornalista, ele é o profissional que tem a função principal de transformar fatos em notícia. O que implica em apuração, procedimentos éticos, organização de informações e coleta de dados. O jornalista tem que ter um olhar muito apurado e seletivo. Ele deve adequar linguagens e contextualizar as informações para o seu público-alvo.

L.S: O que mais o agrada no exercício da profissão?

R.L: O que mais me agrada e a muitos colegas da profissão é forma como produzimos e damos visibilidade a uma informação, uma notícia, que transforma a vida das pessoas.

L.S: Jornalismo é:

R.L: Eu gosto de uma definição do Cláudio Abramo, ele diz que “O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter”.

 

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